terça-feira, 15 de junho de 2010
I FESTIVAL DA JUVENTUDE
O I Festival das Juventudes em Fortaleza – América Latina e as lutas juvenis, foi um sucesso, com a participação de quase todos os estados o Nordeste se destaco e se fez presente com grupos feministas, LGBT, campesinos, culturais e outros. O festival teve cerca de 140 atividades, entre oficinas, seminários, debates e shows, o festival proporciono plenárias das mas diversificada discussões de segmentos múltiplos, mas de uma bandeira de lutar em comum chamada JUVENTUDE.
Porém diante de tantas discussões decide foca nos debates LGBTs e juventudes e participação política.
A discussão LGBT se da por respeito e direitos iguais pra Lésbicas, Gays, Bissexuais e transsexuais (LGBT).
Com pouco a comemorar e muito a lutar muitos falam dos setores religiosos fundamentalistas que estão na política e que certamente condenaria o movimento LGBT à fogueira. Assim o Brasil segue sendo recordista mundial de assassinatos a homossexuais.
O movimento LGBT precisa manter independência dos governos de plantão que só se aproxima por oportunismo eleitoral.
Mas se o governo não são aliados, tampouco são os empresários do mercado pink, que transforma as lutas do movimento em carnavais e tenta lucra, o movimento não busca a cidadania de consumo, LGBTs busca dignidade, trabalho e igualdade de direito. Por isso o movimento exige igualdade de direitos de fato e a criminalização da homofobia, mesmo sabendo que uma legislação contra a discriminação não será suficiente para resolver os problemas.
Assim o movimento entende que o único caminho para enfrentar o preconceito e conquistar a igualdade pois no arco-íris tem o vermelho das lutas e do desejo de justiça.
Na discussão de juventude o se olha no espelho busco refletir que a juventude brasileira já foi protagonista de muitas lutas históricas, a partir da década de 60, escrevendo um importante papel na redemocratização do Brasil. Tais como em 1984, na campanha pelas “Diretas-Já”, novamente lá estavam os jovens na rua pedindo eleições diretas para Presidente da República. A participação inesquecível dos “caras-pintadas”, em 1992, foi fundamental no impeachment do então presidente Collor.
No entanto os movimentos culturais da juventude andava de mãos dadas com a política, mostrando através das artes o engajamento político dos jovens. Porém no meu reflexo, olhando pro hoje confesso estar muito preocupada com a falta de motivação e entusiasmo político que se abate sobre a juventude.
Estamos mais pobres culturalmente, também. Enquanto outrora a orientação de um Cazuza “ideologia, eu quero uma pra viver!”, hoje o grito de guerra que chega é: Tô nem aí...!”. E tome alienação!
A indiferença da juventude em relação aos acontecimentos políticos poderá agravar os problemas que já temos, como falta de universidades, de emprego e oportunidade.
Estar na hora de acabamos com o EU ACHO ? E ir alutar a falta de uma escuta ativa e qualificada, por parte do poder público e de outras instituições nos leva a uma organização muito complexa, onde somente através dos movimentos sociais, estudantis e políticos nos jovens conseguimos falar. Por tanto precisamos nos mobiliza pra mudar isso e escolher os nossos representantes com consiência. Assim o festival se fez com agustias e alegrias de uma juventude que busca efetivação de verdadeiras políticas públicas de, com e para juventude e não politicas emegências.
J. Silva
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