Projeto social abre 1.110 vagas para mulheres Publicado em
Ação concederá, mensalmente, bolsa de R$ 190 às participantes do Recife, Olinda e Jaboatão. Inscrições ocorrem de 24 a 26 deste mês e são gratuitas
Mulheres a partir de 18 anos que desejam se tornar educadoras sociais podem concorrer às 1.100 vagas do projeto Mulheres da Paz, do governo do Estado. A ação integra o Programa Nacional de Segurança com Cidadania (Pronasci) e concederá bolsa de R$ 190 por mês para as participantes, paga diretamente pela Caixa Econômica Federal. As inscrições acontecem de 24 a 26 deste mês e são gratuitas. O projeto se desenvolverá nas localidades com maior índice de violência no Recife, em Olinda e Jaboatão dos Guararapes.
Ao longo de um ano, a partir de setembro próximo, as mulheres escolhidas terão aulas sobre direitos humanos, políticas públicas, saúde e segurança. Haverá módulos específicos sobre a Lei Maria da Penha e o Pronasci. Enquanto são capacitadas, terão de atuar em suas comunidades, identificando problemas sociais e orientando as famílias a buscar soluções contra violência doméstica, urbana, de raça e de gênero.
Para ser selecionada, é preciso viver há pelo menos dois anos em uma das 11 comunidades aonde chegará o projeto. “Queremos garantir que são pessoas que já conhecem bem a localidade e seus principais problemas. Assim poderão ajudar a identificar que ações governamentais devem ser levadas para lá”, justificou a gerente de Programas e Ações Temáticas da Secretaria da Mulher do Estado, Nara Galindo.
No Recife, 690 mulheres trabalharão em Santo Amaro, Ilha Joana Bezerra (área central), Água Fria, Campo Grande, Nova Descoberta (Zona Norte), Iputinga (Zona Oeste) e Imbiribeira (Zona Sul). Os bairros escolhidos em Olinda foram Águas Compridas, Peixinhos e Rio Doce, com 270 vagas. Já em Jaboatão, o trabalho das 140 educadoras se concentrará em Prazeres. Prazeres, Rio Doce, Água Fria, Iputinga e Imbiribeira são as localidades com maior número de vagas. A primeira prevê 140, enquanto as outras quatro reservam 120 cada.
As interessadas em concorrer devem procurar as escolas estaduais definidas pela Secretaria da Mulher para efetivar a inscrição. É obrigatório apresentar um comprovante de residência, além de original e cópia de documento de identificação com foto e do CPF. Também é preciso comprovar renda familiar de, no máximo, dois salários mínimos (R$ 930).
Quem for aprovada no ato da inscrição terá ainda de passar por duas outras fases de seleção. A prova de língua portuguesa será aplicada nos dias 1º e 2 de agosto, com dez questões. Somente as candidatas que alcançarem nota igual ou maior que 4 poderão seguir para a última etapa, a da entrevista. O resultado final será divulgado a partir de 14 de agosto.
A Secretaria da Mulher informará às 1.100 classificadas a data de matrícula, por meio de telegrama, a partir de 28 de agosto. Na data referida, as mulheres conhecerão o local das aulas de formação e das ações comunitárias.
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